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Mostrando postagens de abril, 2015

Dúvidas.

Ela é cheia de indagações, principalmente acerca de assuntos que aceleram seus batimentos. Mas as suas perguntas não são as comuns, do tipo: "Ele prefere quando estou assim?" e até mesmo "Falei besteira?' Porque já conhece o que ele sente. Ainda que mantenha um certo mistério, ela sente seus olhares e percebe suas expressões corporais. Suas dúvidas vão além, talvez nem tão além assim.Todos os dias, a mesma pergunta, ecoa dentro de si, como um lembrete: "Será realmente a escolha certa?" Seguida de outra: " Conseguirei resposta sem me machucar?"  Então percebe que só o tempo será capaz de responder, Agora como reagirá a reposta, é outra questão que também cabe a ela esperar. Entenda que a vida é feita de merdas, então vamos nos lambuzar.

Mais um sobre estar apaixonada.

Tentando entender o que tem de tão especial em você que consegue arrancar sorrisos e risos tão bobos de mim, suspiros longos e lentos, além da crise existencial inacabável, xingando a mim mesma por não tomar certas atitudes. Que poder é esse que faz minhas pernas tremerem mais que em dia de alongamento, minhas mãos soarem além do que minha hiper sudorese permite. Sem falar no olhar que me envergonha mais que se rissem de mim. E o sorriso mais marcante que me faz sorrir involuntariamente. Na verdade nada demais você tem, além do que a perspectiva que uma apaixonada lhe atribuí e fica por aí falando maluquices que não convém. Se perdendo em pensamentos e planejando futuros tão incertos. Por mais que ela tente e afirma que não, o coração é teimoso e expulsa a razão.

Obrigado.

   O problema dela é que gasta os poucos neurônios na doce ilusão do que "poderia ser". Se apega ao prazer da dúvida de forma obsessiva e doente. Entrega-se de corpo e alma aos prazeres do inconsciente, qualquer pintor surrealista ou psicanalista adoraria visitar sua mente. Pobre adolescente, masoquista ao ponto de nunca deixar os cortes cicatrizarem, a cada xingamento mental, o corte se abre novamente e a lágrima escorre melancólica. De forma salgada e ao mesmo tempo doce. Mas agradece a ele mentalmente, por lhe render as belas belas inspirações e composições. As lágrimas podem se recusar a cair, porém o lápis...Ah, o lápis! O seu melhor amigo e consolador, com seu fiel companheiro papel, trazem a face desgostosa da menina, seu sorriso mais belo. Ela logo ri de suas burradas e diz: Não me importo mais, o que tiver de ser...será!