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Mostrando postagens de março, 2016

Achei-me no país das maravilhas.

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A questão da Alice vai muito além de um sonho... Ou de algo que se confunde com a realidade. Se pararmos pra analisar, todos nós já passamos pelo "País das maravilhas" ou estamos passando. Existe sempre aquela fase, normalmente iniciada na adolescência em que se quer sabermos que caminho seguir. Se vai ser bom ou não, entramos em conflito com nós mesmos, acabando por chegar a lugar algum  e pedindo orientação a um gato risonho. Porque de repente tudo depende daquele caminho, voltar pra casa, permanecer ali, arruinar ou melhorar o futuro. E isso assusta tanto! A ponto de você querer encolher-se e chorar, sem querer que ninguém te veja. Pois sabe que irão falar, quer seja o que, tem medo que influencie o caminho e que talvez seja o caminho o errado. Ou não.  A única saída é continuar aleatória, seguindo no seu ritmo, descobrindo coisas, quebrando a cara com a Rainha Vermelha. Um dia há de despertar

Mandei você ir.

Eu não sei dizer o porquê. No fundo não era a minha vontade, queria gritar para que pudesse voltar, mas não consegui. Como se não tivesse mais força dentro de mim, contudo meu olhar suplicava como se quisessem te puxar. Não conseguiram. Você foi... e comigo ficou o vazio, a culpa. A merda, Deus por que? Com que razão acabar com a minha felicidade assim, aleatoriamente. Chorei, esperniei, esperei que voltasse...em vão.  Eu mandei você ir.  E você que atende todas as minhas vontades foi, esperou qualquer relutância que fosse...a mínima...não houve alguma. Lágrimas e solidão.  Luto de uma felicidade assassinada a sangue frio.

O que me move.

É parte de mim, traduz-me em cada contração respiração... Não é puro movimento, nem simples emoção. Vai além do que se vê, do que sente.  Onde encontro-me e descanso facilmente. Como uma gota num dia de chuva, vapor do café quente.  Inspiração da mente, escrita do corpo, fala mais do que muita gente. Dance tu, dancemos nós, todos... Senão estaremos perdidos.