Sua vida não se resume a uma nota.
Faz um dia que a nota do Enem saiu, o famigerado exame Nacional que faz a maioria de nós, reles mortais em busca de algo na vida, pirar o cabeção. Para mim isso nunca foi saudável, ou admissível. Tanto que foi preciso passar por isso uma vez só para perceber o que a pressão fez comigo.
Porque de repente, você com apenas 16/17 anos, tem de passar por uma prova de fogo. Tudo bem que dava para treinar antes e tudo mais, mas não é a mesma coisa. Todos põem expectativas em você, é como se tivesse virado o Neymar em uma final de Copa do mundo. Todo mundo espera algo de você, algo grande, erros não são aceitos.
E aí está o problema do Enem, estaria tudo bem se fosse só uma prova e tudo mais. O dilema é o que esse teste ocasiona nas pessoas, essa ânsia por sucesso, por notas mil em redações, por primeiros lugares em cursos "grandes", vem causando nos jovens doenças e graves. Não digo isso baseado no que vi na televisão ou qualquer coisa do tipo, mas sim no que vivi no meu terceiro ano.
Vi uma colega chorar por estar atolada de questões e se sentir extremamente pressionada por um curto prazo de entrega, vi outra com olheiras horríveis devido uma noite em claro porque a crise de ansiedade não havia a deixado dormir. Vi a mim mesma frustrada, sempre a pensar o quanto atrasada estava em vista dos meu colegas. Caramba... É só uma nota sabe? Como uma nota mexe tanto com a gente?
Pois é, não é só uma nota, é o que se construiu acerca dela. Porque se você não for capaz de tirar mais que 900 numa redação, você não vai conseguir entrar em Medicina e se não entrar o que vai fazer? Filosofia? Não, não. Seus pais não pagam uma educação cara para você fazer Filosofia ou Jornalismo, ou qualquer curso que aparentemente não dê dinheiro nem status. E a sua escola tem uma reputação a zelar não é mesmo? Essa é a grande vicissitude, damos importância as coisas erradas.
É legal entrar num curso de Engenharia se é isso que quer, mas há igual valor em ser cabeleleiro(a) também. Faculdade nunca foi sinônimo de sucesso, muito menos as públicas. Sucesso depende de cada um, é aliás ele nem o principal. O lance é você ser feliz com o que faz, com o que estuda. Seja o que for. O negócio da vida é fazer diferente, aquela jogada bonita de um jeito simples sabe? Cada um tem seu jeito de fazer o gol, nem sempre vem de dribles, mas sim de passes e bem dados. Então não enlouquece, é só uma nota, não é a sua vida.
Porque de repente, você com apenas 16/17 anos, tem de passar por uma prova de fogo. Tudo bem que dava para treinar antes e tudo mais, mas não é a mesma coisa. Todos põem expectativas em você, é como se tivesse virado o Neymar em uma final de Copa do mundo. Todo mundo espera algo de você, algo grande, erros não são aceitos.
E aí está o problema do Enem, estaria tudo bem se fosse só uma prova e tudo mais. O dilema é o que esse teste ocasiona nas pessoas, essa ânsia por sucesso, por notas mil em redações, por primeiros lugares em cursos "grandes", vem causando nos jovens doenças e graves. Não digo isso baseado no que vi na televisão ou qualquer coisa do tipo, mas sim no que vivi no meu terceiro ano.
Vi uma colega chorar por estar atolada de questões e se sentir extremamente pressionada por um curto prazo de entrega, vi outra com olheiras horríveis devido uma noite em claro porque a crise de ansiedade não havia a deixado dormir. Vi a mim mesma frustrada, sempre a pensar o quanto atrasada estava em vista dos meu colegas. Caramba... É só uma nota sabe? Como uma nota mexe tanto com a gente?
Pois é, não é só uma nota, é o que se construiu acerca dela. Porque se você não for capaz de tirar mais que 900 numa redação, você não vai conseguir entrar em Medicina e se não entrar o que vai fazer? Filosofia? Não, não. Seus pais não pagam uma educação cara para você fazer Filosofia ou Jornalismo, ou qualquer curso que aparentemente não dê dinheiro nem status. E a sua escola tem uma reputação a zelar não é mesmo? Essa é a grande vicissitude, damos importância as coisas erradas.
É legal entrar num curso de Engenharia se é isso que quer, mas há igual valor em ser cabeleleiro(a) também. Faculdade nunca foi sinônimo de sucesso, muito menos as públicas. Sucesso depende de cada um, é aliás ele nem o principal. O lance é você ser feliz com o que faz, com o que estuda. Seja o que for. O negócio da vida é fazer diferente, aquela jogada bonita de um jeito simples sabe? Cada um tem seu jeito de fazer o gol, nem sempre vem de dribles, mas sim de passes e bem dados. Então não enlouquece, é só uma nota, não é a sua vida.
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