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Mostrando postagens de março, 2018

Essa tal de vida adulta é uma merda.

  Finalmente um feriado, tão esperado. Essa semana completou um mês que minhas aulas começaram e bem, as coisas não tem sido das melhores. Achava de início que ia dar conta de tudo, mas era tudo mentira. Deixa eu te contar uma coisa sobre a vida, esse negócio de se sobrecarregar de coisas não faz bem. Aliás percebi que quanto mais me enchia de coisas, menos coisas conseguia fazer com êxito, acabava por terminar o dia cansada e frustrada comigo.       Perguntava-me se agora em um "simples" segundo semestre já sentia o peso da vida, imagine só no decorrer do curso. Tentei em pensar em alternativas, contudo não queria aceitar a única que cabia: teria de sacrificar alguma coisa, pelo meu próprio. Ainda tentei dar meu jeito, esperneei, mas não teve outra. Às vezes temos que perder um jogo e ficar no banco de reservas.    É doloroso no início, porém recompensador depois. A sua mente se esvazia, não há tanta coisa assim para te agoniar e de repente você, não sobrevive. Entr

Ousadia&Alegria

  Esse semestre resolvi me matricular numa disciplina de Educação Física, ainda estou a decidir se foi um erro ou não. Vou expor o porquê. A disciplina é sobre Handebol e Basquetebol, com foco no ensino, aí você pergunta: Por que diabos uma jornalista em formação foi fazer uma disciplina dessas? Porque a tal da jornalista quer ser a melhor comentarista esportiva que esse mundo já viu e está tentando fazer isso de agora, se aprofundando em esportes que não conhece.  (Na real mesmo é porque a disciplina sobre futebol não era aberta).    Mas assim, não criei expectativa nenhuma sobre. Real, vim na cara e na coragem, mesmo sabendo que haveriam aulas práticas e quando se trata de Eduarda com bolas, a coisa não é lá das bonitas. Só que não esperava, chegar numa turma de terceiro semestre e voltar a sentir como no Ensino Médio. Sério!  Várias panelinhas na sala, comentários até meio pobres acerca do texto, cheios de "Eu acho". Não que eu seja a maior intelectual da faculdade, mas

Resenha: A forma da água e sua quebra das formas.

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Faz algumas semanas que esse filme estreou, mas só ontem pude contemplar essa belezura que ele é. E já de prontidão vim compartilhar com vocês, porque quando um filme é bom temos que sair espalhando esse fato para Deus e o mundo. Aliás quando o filme é bom e já tem online, porque pense numa coisa cara ir ao cinema hoje em dia. Enfim,A forma da água se trata de uma ficção científica que se passa na década de 1960 durante a turbulenta Guerra Fria. A bela história de Guillermo Del Toro(também roteirista de Hellboy), nos traz a peculiar relação desenvolvida entre a curiosa Elisa, uma americana muda, e uma criatura aquática achada aqui na nossa Amazônia.(O que traz à tona também o quão terra de ninguém nossa floresta é considerada, mas deixo para vocês a crítica!) Em meio a todo esse clima de romance, descobertas do desconhecido e tudo mais, Del Toro retrata de forma breve porém impactante o preconceito da época diante das “minorias”- que para mim sempre foram maiorias- apesa