A estória do Cactus e do Balão.

Ela era um cacto, ele um balão...e viam muitos problemas nisso. Ela usava os espinhos para proteger sua flor, não deixava que qualquer um a visse. Ele deixava se machucar por qualquer rosa com espinhos que fosse.
Sempre sobrava pra Cacto concertar seu machucados, ela o alertava sobre o quão traiçoeiras são as rosas. Ele contudo teimava, dizia que era única saída e que aquilo o deixava mais forte. Ela não insistia, mas sabia que ele era leve demais pra ser machucado.
 A Cacto admirava o Balão, não havia limites pra ele, podia chegar a altura que quisesse, por conta da sua força de vontade de sobra. Ela presa naquele vasinho, via a esperança morrer, só tinha a sua flor e nada mais.
 Contudo o Balão sempre a motivava a crescer, dizia que ela podia chegar a qualquer altura do céu. Bastava ela querer.
 A Cacto gostava do Balão e ele gostava dela também, ele foi o único que não precisou insistir muito para ver sua flor. Ela tinha medo ainda assim, não a mostrava sempre. Ele porém sempre fazia vôos bonitos, ela não sabia se era pra ela ou pras Rosas.
 Até que um dia ele pousou ao seu lado fez um carinho em um de seus espinhos, ele riu pois aquilo fazia cócegas.
Ela era um cacto, ele um balão... mas não viam problemas nisso. A maciez do balão confortava o cacto, e os espinhos produziam cosquinhas no balão e o faziam sorrir.
 Às vezes o cacto machucava o balão, contudo eram tão felizes juntos que esses detalhes sórdidos não chegavam a importar tanto.
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dia de inscrição no banco de suplentes.

Resenha: A forma da água e sua quebra das formas.